A INSTALAÇÃO

A instalação de realidade expandida (extended-reality, ou XR) O Sumidouro de Ágreda combina o tangível ao intangível, o real ao imaginário, ao construir um circuito de experiência multissensorial através do qual o(a) participante explora, tanto física quanto virtualmente, um dos cenários de Na Terra dos Ekitumans, universo ficcional fantástico situado no interior do Planeta Terra. Permeado de tecnologias de realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e Internet das Coisas (IoT), o circuito propicia uma travessia pelo cenário reconstruído do Sumidouro de Ágreda, vendo e interagindo com texturas, odores e elementos virtuais que reagem à passagem dos visitantes. Ao final do trajeto, assiste-se, com uso de óculos de realidade virtual, ao curta-metragem de animação em 360º “O Sumidouro de Ágreda” (2019), dirigido por Márcio Moraes, produzido pela Tree House Studios e selecionado pelos festivais Anima Mundi 2019 (Brasil), Curta Brasília 2019, Nashville Film Festival 2019 (EUA) e Rio Creative Conference 2019 (Rio2C).

O UNIVERSO

O universo criativo Na Terra dos Ekitumans, o qual o Sumidouro integra, é uma criação de Márcio Moraes, sócio da produtora de animação brasiliense Tree House Studios, e se estrutura enquanto um projeto transmídia com múltiplos produtos de entretenimento que exploram diferentes linguagens das artes e se encontram em diferentes e concomitantes etapas de desenvolvimento e produção. Dentre os produtos já produzidos estão o curta-metragem em realidade virtual que compõe a instalação, a primeira edição de revista em quadrinhos (HQ) que reconta a história de uma das personagens habitantes da Terra dos Ekitumans, e que estará disponível para visualização no âmbito da instalação, e o jogo em realidade virtual em versão beta “O Enigma dos Cristais”.

UMA EXPERIÊNCIA MULTISSENSORIAL

Esta experiência multissensorial participou do Espaço XR do Curta Brasília 2019, do Ambiente de Mercado do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, da segunda edição do Mercado Território Criativo (2019), organizado pelo Instituto Bem Cultural e pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, e foi também realizada de forma independente pela Tree House Studios em 2019.

Através da instalação, almeja-se colocar o(a) participante em contato com novas tecnologias de contação de histórias em conjunção com técnicas artísticas tradicionais, promovendo uma expansão dos sentidos e da imaginação, estimulando a criatividade e ampliando a percepção para as múltiplas possibilidades narrativas apresentadas por um mundo em constante ressignificação